Chorei duas horas seguidas, deitei na cama e contei pro meu travesseiro coisas que ninguém sabe, coisas que ninguém entende, angustias que custam a ir embora. As vezes meu chão se abre, e no escuro eu não consigo me acostumar, e fico ali, procurando uma luz, um motivo pra poder sorrir. É engraçado perceber o quanto é estranho estar em casa, eu sou tão feliz, na rua, na escola, mais quando chego em casa é como se fosse outra pessoa, totalmente diferente da menininha engraçada e bobinha da escola. O que eu sinto, e só eu sei definir é uma carência, uma falta, um vazio de alguma coisa, alguma coisa que eu não sei definir, alguma coisa confusa, porque na verdade eu tenho tudo o que eu preciso pra ser feliz. Na verdade, depois de alguns minutos me olhei pro espelho, e foi como se eu levasse um choque, eu fiz uma descoberta, eu estava olhando pra única pessoa, que era capaz de me fazer feliz.
sábado, 17 de dezembro de 2011
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